ENCRUZILHADA!?

“Existe uma pedra no meu caminho” dizia o poeta: (Carlos Drummond de Andrade).

 

Primeiramente temos que garantir o debate interno do Partido Socialismo e Liberdade sobre qual o caminho que queremos para as eleições de 2014, depois de definir qual caminho que queremos no PSOL temos que fazer da melhor maneira possível a atuação do partido.

O PSOL está em uma encruzilhada em estar com a majoritária própria e se afirmar como partido de esquerda ou estar juntar com Marina Silva e estar garantindo as vagas dos deputados no congresso nacional, com possibilidades em alguns estados?

 

A oportunidade que está colocada em pauta ainda parece ariscada e será que o PSOL conseguiria garantir um acordo mais a esquerda com o Novo Partido em eventual governabilidade seria possível que tenhamos avanços ou só será uma disputa eleitoreira e personalista que vai impossibilitar avanços sociais¿

Dizer que não queremos essa oportunidade da onda marineira por ser um novo partido e que não podemos apostar em táticas eleitorais é pouco. Qual a garantia que Raldolfe Rodrigues e ou Luciana Genro é a garantia do PSOL de permanecer a esquerda brasileira.

Será que não é ingenuidade política dizer não a Marina Silva e será que o PSOL somado ao chamado Movimento por uma Nova Política liderado por Marina Silva que entra em nova fase e começa a assumir feição de partido reabrindo o debate de suas relações políticas em geral e inclusive com o PSOL.

Será que o PSOL não poderia fortalecer nesse processo de fundação do partido novo em vez de deixar cair nos braços da direita a partir da constatação da enorme dificuldade de vertebrar um partido político de esquerda, com capacidade de disputar hegemonia e influenciar decisivamente na vida nacional, sem fazer concessões aos interesses das classes dominantes, nos parece que nasce a falsa esperança de que é possível por lances geniais e taticistas encontrar atalhos que nos guinde rapidamente ao centro do poder por uma via eleitoral e na carona de Marina Silva.

A defesa de bandeiras nacionais deve estar norteado tanto na majoritária própria ou uma eventualidade. O Brasil está pagando juros altíssimos para os bancos privados e seria o momento de se fazer auditoria na dívida pública brasileira; investimentos de 10% do PIB para educação; garantia de salário digno; avanços nas políticas de habitação, mobilidade urbana coletivas entre outros a saúde de qualidade com a efetiva universalização do SUS.   A decisão poderá ser a melhor para o PSOL, mas será que a nossa decisão será melhor para o país?


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