sábado, 9 de novembro de 2013

RESPEITEM AS BANDEIRAS ANARQUISTAS



Apesar dos indícios elementares de abertura para o diálogo contidos no texto do prof. Arcary, com os quais temos concordância, por ser este o primeiro passo para quebrar os estereótipos políticos, é necessário elucidar para verdade dos fatos todas as informações veiculadas. Primeiramente, concordamos com a opinião da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), que diz repudiar “as agressões aos militantes de esquerda, partidos políticos e movimentos populares” e quaisquer atitudes “fascistóides” venham ela de onde vierem. Subscrevemos também a nota do Movimento Passe Livre de São Paulo, que diz ser “um movimento apartidário, não antipartidário” e repudia “os atos de violência direcionados a essas organizações durante a manifestação de hoje, da mesma maneira que repudiamos a violência policial”. O MPL muito oportunamente afirma que “desde os primeiros protestos, essas organizações tomaram parte na mobilização. Oportunismo é tentar excluí-las da luta que construímos juntos”. Mas não podemos aceitar que informações inverídicas sejam tomadas como “letra da lei”. Parece que até mesmo o PSTU, costumeiramente virulento em seus ataques aos anarquistas, teve de finalmente reconhecer o oposto em seu site. Cabe dizer que tal reconhecimento veio depois de um intenso trabalho dos anarquistas para refutar tais inverdades. Os companheiros devem revisar suas táticas para o bem da unidade na luta. Pois, na democracia operária do trotskismo – ao menos do morenismo – somos culpados até provar o contrário. Tivemos de “provar” o óbvio, que os inimigos não eram os libertários, mas neonazistas e infiltrados da polícia que “investem contra ativistas”.
Infelizmente, os militantes deste partido – ou ao menos, suas lideranças públicas – tiveram práticas de tipo expurgo público. Por isso, a verdade factual pode virar um elemento secundário quando formulam suas análises, pois elas carregam em seu bojo preconceitos teóricos e históricos instituídos. Há também dois discursos, convenientes de acordo com o contexto. Se o professor Arcary, que por sinal também é integrante do PSTU, faz a divisão entre anarquistas “honestos” e os que supostamente atacavam as bandeiras de seu partido (os desonestos), o boletim estadual do PSTU do Rio de Janeiro distribuído na plenária da Frente de Luta contra o Aumento da Passagem no dia 25/06/13 reafirmou a calúnia, desmentida inclusive em seu próprio site, de que foram os anarquistas os responsáveis junto com os fascistas a atacar suas bandeiras. Se no site foram os fascistas, nas plenárias políticas foram os fascistas, os policiais infiltrados junto com grupos anarquistas! Uma nítida tentativa de neutralizar o setor libertário, seja o identificado claramente em organizações políticas anarquistas ou a juventude que não concorda com suas práticas políticas vanguardistas e que não necessariamente se alinham ao recente “ufanismo” estimulado pela direita.
Até os jornais da imprensa burguesa noticiavam o que já era óbvio para os militantes anarquistas, que os ataques aos partidos era parte de uma articulação da extrema-direta. Extrema-direita que, se hoje ataca especificamente os partidos de esquerda, já incomoda os libertários desde os anos 80 e 90, excluindo as experiências históricas anteriores, quando os anarquistas efetivamente construíram com outros setores frentes antifascistas em comum.
Temos, diante deste cenário, de ensaiar passos de crítica e autocrítica. Muito do sentimento antipartido foi fomentado por práticas históricas da esquerda tradicional, e nisso, o trotskismo também tem suas responsabilidades. Vejamos o que viemos afirmando em documentos e comunicados anteriores:
“Limites como a prioridade da esquerda institucional em disputar aparatos sindicais e estudantis em detrimento do fortalecimento das bases. Limites de uma prática aparelhista e instrumental com os movimentos sociais, (…) a falta de inserção social de grande parte da esquerda com os desempregados/as, na favela, na juventude pobre e precarizada”. (FARJ, Breve análise sobre os últimos acontecimentos e as mobilizações sociais no Brasil e propostas socialistas libertárias para a luta).
Tudo isso gerou uma repulsa aos partidos políticos que hoje é canalizada em grande medida pela direita. O anarquismo também tem de ser autocrítico, e a corrente especifista, que longe de representar a totalidade do que “se chama por lugar comum de movimento anarquista” (FAG, Lutar contra a Tarifa até que vença a vontade das ruas!), vem fazendo isto com todos os seus limites. O anarquismo, e agora falamos de maneira muito mais ampla, não pode admitir confusões, neste momento crítico, em torno de sua ideologia política; o classismo, a necessidade da organização política, o trabalho de base e a responsabilidade e disciplina coletiva (Dielo Trouda, Plataforma dos Comunistas Libertários) sempre fizeram parte de sua valorosa história, representada por muitos militantes abnegados em diversas partes do país. Vemos com bons olhos e grande simpatia aqueles que hoje têm como referencial, mesmo que difuso, o setor libertário do socialismo (anarquismo). O anarquismo, assim como marxismo, também tem correntes e debates políticos fundamentais, nem sempre conciliáveis. Se há um setor (francamente minoritário em todo este ascenso de massas e na história do anarquismo, diga-se de passagem) que se reivindica anarquista sob balizas individualistas ou antiorganizacionistas, mesmo mantendo o respeito pelas posições teóricas distintas das que defendemos, consideramos totalmente incorreto afirmar que o anarquismo em sua maioria endosse ou se alinhe a esta posição. Todo indivíduo ou organização que reproduz uma caricatura burguesa sobre o anarquismo presta um desserviço à causa. Não os consideramos “inimigos”, nem “fascistas”, mas companheiros que, em muitos casos, desconhecem completamente os fundamentos teóricos e a prática histórica dos anarquistas.
Devemos também ter generosidade e paciência para com aqueles que hoje chegam e se aproximam de nossas fileiras. A luta é pedagógica e formativa para todos nós. E acima de tudo, devemos tratar as outras correntes políticas com respeito e sem estereótipos previamente (de)formados. Façamos o mesmo com o trotskismo e outras correntes do socialismo. Neste sentido, sem rifar nossos princípios, nós anarquistas estaremos, como sempre estivemos, ao lado das bandeiras vermelhas dos trabalhadores, sejam elas de partidos políticos, movimentos sociais ou entidades de classe. Nossas bandeiras só foram abaixadas pela força da reação e do autoritarismo. Esse foi o caso na Rússia e Ucrânia em 1919/21, quando os anarquistas foram esmagados pelo Exército Vermelho sob comando de Trótsky; da Bulgária, de 20 a 40, onde fomos massacrados pelos fascistas e depois pelos stalinistas (inclusive sendo enviados para campos de concentração); na Coréia, onde fomos esmagados pelos comunistas; no Estados Unidos, onde fomos perseguidos pelo Estado Liberal e capitalista norte-americano (com destaque para o caso Sacco e Vanzetti), na ditadura civil-militar Uruguaia e Argentina, que perseguiu, nas décadas de 60 e 70, as bandeiras negras de operários e anarquistas, para não nos prolongar em variados outros exemplos que exigiram mais espaço.
O que exigimos é respeito e, para isso, um debate franco é o melhor caminho que podemos trilhar. Sem ignorar nossos princípios ideológicos e as experiências históricas relevantes, nas quais cerramos fileiras com outras tradições da esquerda ou fomos traídos, o anarquismo tem um papel importante a cumprir no conjunto mais amplo do socialismo. Continuaremos a trabalhar sem sectarismo para auto-organizar a classe trabalhadora e os/as oprimidos/as, mas exigimos que tratem as bandeiras rubro-negras e o anarquismo como parte do que sempre foram, o setor libertário do socialismo

Fonte:
SILVA, Rafael Viana da, Bruno Lima Rocha, Felipe Corrêa Deixemos todas as bandeiras vermelhas levantadas… Mas as bandeiras rubro-negras exigem respeito! (título original)Anarquistas respondem calunias do PSTU e pedem respeito < http://uniaocampocidadeefloresta.wordpress.com/2013/07/01/anarquistas-respondem-calunias-do-pstu-e-pedem-respeito/ > acessado em 2013.

DEGENERAÇÃO DO PSOL




A degeneração do PSOL em cinco anos de existência era muito clara na fundação, pois na coleta de assinatura se teve apoio de setores conservadores que assinaram para possibilitar a fundação de uma opção de sigla como sendo espaço para candidaturas democráticas como a própria HH propagava em 2005.

O fato é que em 2006, não se teve muita visibilidade do que ocorreu nos bastidores, mas em 2008 nas eleições municipais as coligações foram complexas. O caso de Porto Alegre entre outros, em 2010 Plínio de Arruda Sampaio que obteve 1% dos votos chamado carinhosamente com velhinho simpático, mas a HH teve 7% de votos e em 2010 HH fez aliança branca com Marna Silva, PV, que tenta fundar a Rede Sustentável, mas está no PSB de Bornhausen entre outros figurões da política conservadora brasileira.

É uma incógnita a eleição de 2014, o que irá acontecer com o PSOL. É sabedor que a eleição é algo que necessita de recursos financeiros e quanto mais se consegue esses recursos mais se está comprometido com os investidores. Ainda mais para presidente e é provável que o PSOL tenha como cabeça de chapa Luciana Genro e/ou Ronldofe Rodrigues, se for a exemplo de sua candidatura ao senado que fez alianças com PTB e a eleição municipal que teve apoio do Lula, PT e Democratas. Podemos imaginar novos governos do PSOL a partir de 2016 e 2018, cada vez mais para a direita.


FONTE: http://cutrj.org.br/2013/images/VAGNERGREVEGERAL_13721801111087824843000.jpg
Fico pensando será que o PSOL se degenerou? Se quiser pensar que o partido é de esquerda só porque queremos que seja de esquerda. Na realidade o PT, já estava degenerado em 2002. Quando o Lula assina a carta ao FMI, mas o governo do PT estava com ações de interesse da direita como mantendo o plano real e a moeda valorizada, pagando mais de 40 % do orçamento hoje cerca de 47% de juros a bancos privados.

O próprio PSTU ao questionar se o mensalão existiu, coloca esse partido em situação de aproximação. A queimada da bandeira vermelha em protesto de anti partidarios a Dilma, colocou o PSTU ao lado do PT, juntou o CONLUTAS e a CUT, CGT, etc. todos abraçados na rua em defesa dos direitos sociais.

A despolitização garante a centralidade nas ideias de interesse do governo e impedindo avanços dos interesses dos operários nas diversas categorias. O sindicato serve para amaciar as negociações entre patronal e o sindicato pelo governo que contribui para garantir o peleguismo.

 

“Este sindicalismo já foi amplamente analisado. Apontamos, a seguir, algumas características mais gerais. Trata-se de um sindicato corporativo, inspirado numa filosofia de classes, com uma estrutura verticalista, sem conciliação participação de dos trabalhadores, sustentado pelo imposto sindical, pela justiça do trabalho e por uma prática assistencialista. Este sindicalismo é qualificado de "pelego" por ter como objetivo "amenizar" o choque provocado pela luta de classes” (ZANETTI, 1993, p. 5).

 

O aparelhamento das instituições sindicais, centrais de trabalhadores no país é um retrocesso da garantia de direitos sociais das mais diversas categorias de operários em todo o país.

O cutistas se aproxima e ou iguala a política sindical de resultado, o aparelhamento das entidades sindicais do lulistas-petistas se assemelha aos amarelos pelegos getulistas dos trabalhistas.

O adento das queimadas de bandeiras vermelhas fez com que os ativistas da CONLUTAS se aproximassem da CUT.  O que parece estar acontecendo aproximação dos conlutistas com os cutistas, aos poucos irá entender essa realidade. Pistas com os desfechos da greve da GM em que o conlutistas foram protagonistas de uma grande derrota para aquela categoria.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O QUE É ASNEIRA CONTEÚDO?

ASNEIRA É NÃO TER CONTEÚDO, NÃO TER CONHECIMENTO, NÃO PENSAR,  mas só reproduzir o que interessa para os capitalistas para ser um bom cidadão e receber as migalhas do sistema.

O que diz o dicionário sobre asneira Significado de Asneira s.f. Ação ou dito desprovido de sentido; bobagem, sandice. Ação ou comportamento que demonstra ignorância; ingênuo. Ação de quem é apronta travessuras; arteiro. Discurso apimentado: não gosto daquele sujeito que fica dizendo asneira. (Etm. asno + eira) Sinônimos de Asneira Sinônimo de asneira: asnice, baboseira, dislate, disparate, ingênuo, necedade,pedantice, sandice e toleima


  • Damon João Osni Valfredo Wagner essas coisas q vc fala, vc acha que isso é argumento na atual sociedade? ta falando mt asneira cara, pelo amor de deus
  • Osni Valfredo Wagner Damon João então me diz o que é atual, inteligente. Conhecimento que faz pensar sobre o que estamos vivendo. Acho que vocês só querem contrariar e não tem conteúdo, são anti conteúdo, ati tudo. Não estou filiado em partido nenhum hoje. Estou analisando a partir dos conhecimentos que tenho em uma linguagem simples. Na realidade a sociedade é complexa, ficando complicado de entendimento e ou aceitação. A visão tua Damon me parece estreita, conservadora, de que pobre é malando, rico enriquece trabalhando etc. Coisas que as mídias reproduzem da ideologia da classe dominante. Na realidade os que pensar serem classe média nesse país são mais conservadores que os próprios ricos.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

HIRIZONTALIZAÇÃO

No dia 22 em Blumenau o MOVIMENTO que protesta contra o aumento da tarifa de R$ 2,90 para R$ 3,05 decide horizontalmente a estratégia de continuar lutando contra o aumento. Mas decide atacar as causas como a lei da Mobilidade Urbana, Decisões horizontal e a luta por  TARIFA ZERO,  com projetos de Lei apresentando de onde vai se obter os recursos financeiros para constituir um fundo municipal esse é o desafio para o momento saindo de imediatismos e avançando em uma ação global do problema mobilidade urbana em Blumenau.

RAFTING




O Rafting um esporte que exige a atuação em equipe com dinamismo para manter no trajeto do rio, para transformar a sociedade a necessidade do trabalho em equipe, interagindo de maneira interdisciplinar.
Agir coletivamente é possível para romper com o sistema individualista imediatista do modo de produção do capitalismo, para romper com esse individualismo precisamos de um dinamismo coletivo.


Fonte: ERHAL, Paula, RAFTING em Itaocara < http://www.itaocararj.com.br/images/stories/rafting/foto-3.jpg > acesso 2013.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

AUMENTO NÃO!!! R$ 2,90 já é um roubo!!!

É hora de avaliação e encaminhamentos o debate em Blumenau certamente deveria estar sendo outro né Michele Mantelli do MOVIMENTO: https://www.facebook.com/events/119567004892043/  ontem estive na mobilização dos estudantes e operários contra o aumento. Os participantes do movimento ficaram muito indignados com a decisão e decidiram continuarem mobilizados, temos que resolver o problema atacando a causa. Ontem foi deliberado na assembleia do movimento onde todos foram falaram as suas opiniões de maneira horizontal, fiquei escutando e achei ótima a capacidade de organização e foi deliberado: 1- TARIFA ZERO; 2- aplicação DA LEI DE MOBILIDADE URBANA; 3- REPÚDIO AO AUMENTO; 4- DELIBERAÇÃO HORIZONTALIZADA. Espera-se do atual governo que mantenha os R$ 2,90 no preço da passagem de ônibus por diversos fatores entre os fatores o de que os ônibus estão lotados e em pé, a frota é antiga com ônibus velho e que não garante qualidade do serviço público. Entende-se que o serviço deveria estar sendo oferecido pela própria prefeitura. Como não temos como estatizar de imediato o SIGA, se tem a ideia de criar uma empresa municipal de transporte coletivo aumentando o uso de transporte coletivo e diminuindo o uso de veículos individuais. Entende-se que com a aplicação da Lei de Mobilidade Urbana teremos uma nova configuração com ciclovias, transporte coletivo e a restrição de veículos individuais, com alguma possibilidade de carona voluntária de inicio, mas aos poucos durante a luta pela implementação do novo sistema que tem os benefícios ambientais e econômicos na construção de uma cidade saudável. Ficou decidido pelo movimento estudantil e operário que as decisões devem ir ao encontro de um conselho deliberativo sobre a temática mobilidade urbana, mas que esse conselho fosse representativo dos usuários dos trabalhadores e estudantes e a decisões horizontalizadas. A panfletagem segunda, mobilização na terça e vamos continuar na luta R$ 2,90 já é um roubo!!! AUMENTO NÃO prefeito!!