quarta-feira, 7 de novembro de 2012

NCD Entevista Osni Valfredo Wagner






Foto entrevista Cidadania e Debate na FURB TV


NCD: Qual é o líder que ilumina tua militância?

Resposta Osni Valfredo Wagner: Tem vários lideres Luther King nos EUA, Maratma Gandhi na Índia e Karl Marx é claro na Europa, mas na América Latina tem o Allende no Chile O Allende dizia governo de merda mas nosso! Os trabalhadores precisam assumir o poder, espero ver em vida a virada. A minha esperança é que o povo assuma o poder fazendo o controle social decidindo os destinos da sociedade com justiça, igualdade e liberdade de verdade.



NCD: O que um líder ilumina em sua forma de pensar e agir?

Resposta Osni Valfredo Wagner: O Luther King nos EUA consegue fazer um movimento contra o racismo, que influência até hoje tanto na questão de cotas para afrodescendentes no Brasil, como contra a apartheid na África do Sul. O Maratma Gandhi na Índia e luta pacifica unifica os indianos contra os colonizadores ingleses. Influência o G-20 e o BRIC. O Karl Marx é claro na Europa, mas na a luta de classe e a contradição do capitalismo. América Latina tem o Allende no Chile pela via eleitoral o poder do povo com ações diretas de controle das fábricas.


NCD: Como fazer as pessoas aderirem em bandeiras de luta?

Resposta Osni Valfredo Wagner: Sempre escutei dizer tanto nos movimentos sociais quanto na universidade a idéia de que não temos como replicar modelos de outros países a exemplo do que aconteceram na questão dos movimentos anti-racismo e a apartheid nos EUA, na África ou mesmo no Brasil. A Índia e o Brasil têm questões muito diferentes entre movimento pacifico dos indianos ligados a religiosidade e a cordialidade brasileira os movimentos no Brasil são forjados pela elite, semana de arte moderna em 1922, a própria revolução de 1930 foi um arranjo das oligarquias, para a chamada esquerda chegar ao poder teve que se aliar com a direita Jânio Quadros e João Goulart. A ditadura Militar e as Diretas Já! Sempre temos no Brasil o elemento da cordialidade.
A partir da compreensão de nossa história teremos condições de forjar movimentos sociais, preferencialmente que sejam autênticos que sejam a partir do povo, para o povo e com o povo. Para que possamos contagiar como um vírus e fazer com que as pessoas passem a aderirem essas bandeiras autênticas, temos que sensibilizar. O processo eleitoral contribui para a política, o debate político confrontando as nossas ideias progressistas contra as ideias conservadoras.
A tarefa que estive candidato foi uma tarefa pedagógica para construir a consciência, essa consciência sobre a própria realidade que vive. Toda essa consciência se potencializa a partir da sensibilização sobre a importância de cada bandeira na área social: Saúde, Educação, Habitação, Transporte Coletivo, Segurança com Cultura, Esporte e Lazer.

NCD: Quais bandeiras e compromissos de luta por que dessas e não outras e como implementar essas ideias?

Resposta Osni Valfredo Wagner: A principal bandeira de luta é a defesa da área social, a área social é lidar com o ser humano, a vida das pessoas tanto em suas especificidades individuais e quanto as questões coletivas. Temos compromisso com as bandeiras na área social: Saúde, Educação, Habitação, Transporte Coletivo, Cultura, Esporte e Lazer. Na Saúde é preciso garantir o atendimento na hora que fica doente e ter resultados rápidos; na Educação fazer com que funcione com regras em gestão democrática e de qualidade; Habitação tem que ter a vertical em projetos habitacionais de baixo custo; Segurança é necessário fazer investimento em cultura, Esporte, Lazer, trabalho e renda.
Então como fazer essas políticas sociais é importante ter uma democracia direta, a comunidade deliberando, ou seja, decidindo sobre as políticas da cidade, a escolha do secretariado. Para implementar as políticas sociais é importante dizer também com o conhecimento cientifico das políticas já existentes, mas também com o olhar para a nossa realidade.
Sabemos que para implementar as políticas sociais de maneira mais sistemática se faz necessário uma mobilização da sociedade civil de uma maneira mais radical. Temos que querer estamos mexendo com interesses. Para garantir os interesses da maioria é preciso lutar contra a minoria que tem o capital.
Os donos do capital que mandam na cidade com o poder econômico não querem deixar que se façam as políticas sociais em detrimento das políticas de infra-estrutura em um sistema de mobilidade urbana de veículos individuais.
Temos que dizer como cada política poderá ser realidade, esse como implementar no campo técnico perpassa pela legislação e depende do campo da política na questão do número de vereadores.
Uma saída para garantir os projetos sociais e o como fazer é a mobilização da sociedade civil, fazendo preção sobre o poder público constituido.

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